Pintado para a bancada do retábulo-mor de San Esteban em Valência. Inspirado por Leonardo, tanto no que diz respeito ao espaço como à expressividade eloquente dos apóstolos também mostra a estreita ligação entre Juanes e Rafael. Seguindo a iconografia tradicional da Península, o pintor valenciano centrou a cena em torno de Jesus, sereno e triunfante, no momento de consagrar a hóstia sagrada. O cálice que surge no centro da mesa reproduz o conservado na Catedral de Valência, considerado o autêntico vaso utilizado por Jesus Cristo na Última Ceia.

Gian Pietro Rizzi, mais conhecido como Giampietrino foi o aluno mais dedicado de Leonardo da Vinci. Sua obra mais importante foi uma cópia detalhada da obra do mestre. Com a deterioração do original a obra de Giampetrino passou a ser considerada a mais próxima da visão original, sendo inclusive utilizada como base para restauração.

Ao conquistar Roma o imperador Napoleão apaixonou-se pela Obra prima de Leonardo mas comoveu-se com o avançado estado de degradação da pintura. Então encomendou a Giacomo Raffaelli uma cópia em mini-mosaicos com a intensão de que a obra se tornasse eterna. O resultado em sua perfeição está exposto em uma pequena igreja de Viena.

A obra de Philippe De Champaigne é uma das releituras mais famosas da Santa Ceia e muito conhecida no Brasil. Além de tentar demonstrar a dramacidade do momento em que Jesus declara à seus discípulos que um deles lhe trairá, a obra traz vários simbolismos cristãos e o detalhe de Judas estar segurando uma bolsa com suas moedas de prata.